Re: Verity Town

por **Valerie Overthon** Ter Nov 05, 2013 1:35 pm

Valerie, depois que viu o que o amuleto do garoto arrogante fez, logo saiu à procura de sua caixa. A garota sempre foi boa em achar as coisas, principalmente quando tentavam escondê-las dela. Ela olhou ao redor da sala e logo avistou uma gaveta estranhamente suspeita. Parecia que algo estava a chamando lá de dentro. Valerie abriu a gaveta e, como suspeitou, lá estava a caixa com seu sobrenome escrito em dourado.

Valerie começou a pular animada. Ela parou por alguns instantes e abriu a caixa. A garotinha olhou maravilhada para a pedra, que logo começou a emanar um brilho forte. Uma criaturinha então surgiu do amuleto. Era uma Fennekin. Valerie não conteve as emoções e voltou a saltitar. O Pokémon parecia meio assustado, mas logo parou de tremer e começou a saltitar igual a garota. A garota para de saltitar, coloca a caixa em cima da mesa e se abaixa para falar com a criaturinha.

- Se eu não me engano, você é um Fennekin! Prazer em te conhecer!

Valerie não tinha medo dela, muito pelo contrário, aquilo ali parecia ser muito divertido. Ela então pega o pokémon no colo e acaricia sua cabeça. Fennekin parecia gostar. Valerie vai até os outros e mostra a criatura para eles.

- Domar pokémon é mais fácil do que eu pensei...

por **Victoria Halestorm** Qui Nov 07, 2013 7:34 am

Victoria não havia dito uma uma única palavra desde que a Guarda levara o seu pai. Não era a única nessa situação - todos os fundadores de Verity Town foram levados e um grupo numeroso de crianças estavam quão perdidas quanto ela.

Eles começaram conversando sobre o que fazer. Muitos pareciam ignorar o fato de que os seus parentes acabaram de ser levados pela guarda real e muito provavelmente não regressariam. Queriam continuar o trabalho do Conselho. Pareciam tão indiferentes, tão... adultos. Victoria preferiu não fazer parte da discussão, mas mesmo assim seguiu-os até à sala.

*

Alguns começaram procurando respostas em livros. Victoria já nem podia ver livros à frente, lembravam-lhe o trabalho do pai e como este não lhe dava atenção alguma. Como resultado a garota não tinha o mínimo interesse acerca da história de família dela, mas o assunto de Pokémon já lhe interessava e não era pouco.

Seguindo o exemplo dos restantes, Victoria procurou pela sua caixa. Não tardou muito a encontrar uma caixa poeirenta dentro de uma gaveta, que em tempos poderia ter vindo a ser branca mas que agora com toda a sujidade e poeira mais parecia cinzenta. O seu nome lá estava gravado, em letras azuis.

Victoria não tardou em abrir a caixa e um brilho forte surgiu do amuleto, ofuscando a sua visão. A luz então fora substituída por uma sombra - uma forma, que aos poucos se ia modulando até se tornar numa criatura que Victoria já tinha visto em vários livros na biblioteca de seu pai.

Era uma Sneasel. Victoria olhou para ela, admirada. A criatura parecia assustada.

- Oh, olá. - limitou-se a dizer.

por **Harry Winterwood** Dom Nov 10, 2013 9:33 pm

A maioria dos garotos pareciam aceitar bem de mais a condição de "Domador de Pokémon", mas esse não era o caso com Harry. O Deerling era maior que a maioria dos outros Pokémons que começaram a surgir dos amuletos e ele mal conseguia se sustentar com suas longas e finas pernas.

— Ok... – o garoto tentou iniciar a comunicação com a criatura – Você é um Deerling, segundo o livro com os desenhos dos meus antepassados. Todos acham que Pokémons são seres mágicos e perigosos, mas você parece frágil... – Mesmo assim, o garoto ainda mantinha a cadeira entre ele e o Deerling, que o encarava, confuso.

— Bem, algo deve ter sido feito para colocá-los no pingente. Não foi difícil retirá-los de lá, então talvez só tenhamos que realizar o processo inverso.

Harry colocou o colar pendurado próximo aos seus olhos e fitou a pedra por alguns segundos.

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Ele então deslizou seu dedo sobre a inscrição que tocara para libertar o Deerling. Como num passe de mágicas, aconteceu. O Pokémon desaparecera.

— Não foi tão difícil. Quem está pronto para uma aventura de caça às bruxas!? – Apesar do discurso, Harry tinha um sorriso falso no rosto e tremia só de pensar nos perigos que teriam de enfrentar. Não tinha certeza se queria fazer aquilo.

por **Jade Sleether** Seg Nov 11, 2013 9:44 am

Jade passou mais alguns segundos observando o Noibat assustado. Ela se agachou para ficar um pouco mais próxima da criaturinha que estava de costas contra a parede.

— Parece que eu vou ser sua "domadora". — Disse num tom de voz baixo. — Você é um Pokémon comum em minha família... Vou cuidar bem de você. — Sorriu.

O Noibat pareceu um pouco menos assustado desta vez. Estranhamente, era como se ele entendesse Jade. Ela podia perceber isso.

Ao ver Harry colocando seu Pokémon de volta no amuleto, a garota olhou novamente para seu Pokémon.

— Você vai ficar mais um pouco no amuleto. Nos vemos depois. — Assim, Jade tocou as inscrições da pedra e o Noibat sumiu.

Ela se pôs em pé novamente. A ideia de ter um Noivern para si a deixava ansiosa.
Queria ter mais Pokémons.

Talvez aquela jornada poderia ser o primeiro passo para conquistar a liberdade que a cigana sempre quis ter.

por **Oswald Lothringer** Seg Nov 11, 2013 5:27 pm

— Bem, – Oswald criou coragem para interagir com a pequena e assustada prova de bruxaria. – ...não tenho o que dizer a você. Cresci aprendendo que pokémons como você eram proibidos mas eu não vejo nada em você digno de proibição. Você é tão inocente, eu seria um monstro se te renegasse.

O Shinx não fez som algum, apenas continuou observando Oswald, atento ao que ele dizia.

— Então imagino que seria melhor se você descansasse um pouco. Alguma objeção? – O Shinx sorriu e acenou com a cabeça para Oswald, que repetiu o que os outros estavam fazendo. Ele tocou a inscrição referente ao Shinx e com um brilho ele voltou à pedra.

O garoto estava perdido nessa situação. Em minutos havia aceitado e começado a praticar bruxaria. Nunca imaginou que fosse fazer algo assim.
Ouviu as palavras de Harry mas não o respondeu, estava sem rumo. Sabia o que devia fazer mas não tinha certeza se era isso mesmo que queria.
Apenas encarava o livro de sua família, a carta de seu pai e o livro com anotações sobre pokémons, a pedra avermelhada em sua mão. Ele não sabia como lidar com nada do que estava acontecendo, por isso continuou quieto.

por **Valerie Overthon** Ter Nov 12, 2013 11:16 pm

Valerie não queria colocar a pequena fennekin de volta no amuleto, ela queria aproveitar aquele raro momento.

- Aaah, eu não quero te colocar de volta aqui dentro!

O pokémon olha para a garotinha e entorta a cabeça, como se não conseguisse entender o que ela estava dizendo. Valerie não tem muita escolha a não ser fazer o que os outros fizeram. Mas aquele pokémon era dela e ela sabia que viveria muitas aventuras com ele, assim como sua ancestral fez. Então, Valerie se deu por vencida e, assim como os outros fizeram, ela coloca fennekin no amuleto.

por **Victoria Halestorm** Qua Nov 13, 2013 2:01 pm

Foi o garoto loiro que começou a interagir de verdade com a criatura. Ao tocar de novo no amuleto de uma forma específica, o Pokémon voltou a desaparecer.

- Bem, não pensei que nos fossemos despedir tão rapidamente - diz Victoria para a pequena criatura, ao ver todos os restantes guardando também seus Pokémon. - mas acredito que nos veremos em breve.

Victoria esticou o seu braço para tentar afagar a criatura, mas se arrependeu ao último segundo e retirou sua mão. A Sneasel continuava fitando a garota, confusa. Então Victoria tocou a inscrição no amuleto e Sneasel desaparecera.

por **Julietta Seaujorn** Qua Nov 13, 2013 7:40 pm

Julietta percebe o modo como os pokémons voltavam a ser aprisionados no colar. Esse era um método perfeito e se os seus antepassados soubessem de tal técnica talvez teriam seus pokémons até hoje. Isso deixa Julietta totalmente frustrada e infeliz, mas a garota se recompõe e passa os dedos nas escrituras do colar.

A Oddish faz o mesmo que os outros e retorna para o colar, as coisas agora ficariam bem mais fáceis já que eles não precisariam esconder os pokémons com tecidos ou mesmo caixas.

— Quero ir atrás dessas bruxas o quanto antes. Será que ainda chove forte lá fora?

por **Harry Winterwood** Qua Nov 13, 2013 9:16 pm

Um trovão de fazer tremer as janelas respondeu Julietta.

— Reúnam o necessário para a viagem e se despeçam de seus amigos e familiares. Partiremos em duas horas. Aconselho que levem também os livros e pertences dos membros do conselho convosco; eles podem ser úteis.

O garoto colocou o cordão no pescoço, retirou da baixa o livro com o desenho do Sawsbuck e esperou que os outros saíssem do cômodo, para assim trancá-lo.
Por mais preciso que o livro fosse, a única forma de proteger seu cabelo da chuva seria utilizá-lo como protetor. Quando chegou em casa, que não ficava muito longe do prédio do conselho, ele enxugou a capa enrugada e bufou ao perceber que algumas folhas estavam levemente úmidas.
— Antes esse pedaço velho de papel que meu cabelo lavado com produtos importados...

por **Cresselia** Qua Nov 13, 2013 10:29 pm

A chuva continuava forte e nem estrelas ou mesmo a lua eram visíveis, tornando a noite ainda mais escura.
Duas horas: esse foi o prazo que o garoto Winterwood dera para que retornassem à sede do Conselho e partissem em jornada.

Os jovens herdeiros devem ir em casa, recolher suprimentos e outras coisas para viagem e se despedir de quem ficou para trás. Depois disso, devem retornar ao prédio do conselho e aguardar o resto.

por **Harry Winterwood** Qui Nov 14, 2013 3:41 pm

Harry abriu a porta de madeira lentamente, tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas tudo foi em vão; sua mãe o aguardava logo na entrada.

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— ONDE ESTAVAS? PENSEI QUE HAVIA SIDO LEVADO JUNTO DE SEU PAI! – Ella abraçava seu filho, apertando-o enquanto gritava em seus ouvidos.

— Desculpa. Estive tratando de uns assuntos inacabados. Eu sou o herdeiro da cadeira no conselho, mãe. – Sua voz tinha um tom de desdém com uma pitada de sufocamento - Aliás, falando nisso... – Ele força seu corpo para trás, se desprendendo dos braços da mãe – Preciso partir.

— Partir? Para onde? – Um misto de surpresa e imediata preocupação surgira no rosto da mulher. Seu rosto era jovial, apesar de seus quarenta anos. Ela possuía olhos verdes como os de Harry e cabelos castanhos.

— Antes de ser levado, papai deixou uma missão para mim. Será minha primeira missão como herdeiro do conselho. Preciso cumpri-la.

— Não... Não... – A mulher balançava a cabeça, em sinal de negação – Já perdi seu pai hoje. Não vou perdê-lo também.

Argh, que mulher irritante.
— Não vai me perder. Voltarei antes que perceba. Talvez eu volte junto com o papai.

— Na mesma jarra de cinzas? Não! Não permitirei. – Ela agarra o pulso direito do garoto com a mão, mas ele se desprende imediatamente.

— Já sou maduro o suficiente para fazer minhas próprias escolhas. Sou o homem da casa e partirei hoje. Preciso arrumar minhas coisas. Com licença. – E assim partiu, com uma expressão de incômodo no rosto. Sua mãe era um obstáculo que deveria ser ignorado.

O quarto de Harry era decorado com diversas cortinas, quadros e estátuas, tudo importado de Kalos. Sua cama era maior que a de seus pais, e ele gostava de saber disso. O garoto demorou mais de uma hora só pare decidir que roupas levar, deixando os últimos minutos corridos para juntar alimentos e outros utensílios que viriam a ser úteis nesse tipo de missão. Quando fechou a mala, às 22h23, Harry correu para a praça. Algumas pessoas já esperavam por ele.

por **Julietta Seaujorn** Qui Nov 14, 2013 3:47 pm

A chuva ainda estava intensa e deixou Julietta mais desconfortável que nunca. Ela odeia tomar chuva mas a partir de agora isso não seria mais um empecilho, já que estava dedicada a trazer sua avó de volta para casa e descobrir mais sobre as criaturas.

Ela coloca o colar por debaixo da blusa para esconder o que havia pego e um casaco grande na cabideira, não sabia de quem era mas agora pouco importa. Ela coloca na cabeça e cobre suas costas, o livro era muito precioso para a garota, não poderia molhar de modo algum, ela o coloca entre os braços protegendo o máximo que pode e então sai da Sede do Conselho.

Assim que chega em sua casa ela recolhe tudo que seria importante. Uma mochila é o suficiente para carregar o livro, algumas roupas, alguns biscoitos que sua avó havia deixado pronto antes de seguir para o Conselho, algumas frutas e o mais importante. Uma foto de Violeta. Ela era a pessoa mais importante da vida de Julietta e se algo acontecesse não queria perder nenhum registro de sua avó.

Julietta sai da casa, mas para logo na entrada. A garota senta nas escadas secas da porta e começa a chorar, era triste voltar para casa e não ter ninguém a sua espera, ninguém para lhe preparar um chá ou mesmo de impedí-la de partir. Julietta estava sozinha e precisava fazer alguma coisa para mudar isso. Dessa vez com um guarda chuva avermelhado, Julietta segue o caminho até o prédio do Conselho. Seu cabelo estava seco e penteado, suas roupas também foram trocadas e agora não estão mais tão molhadas. As botas a deixam num nível superior a lama e não a deixa espirrar para todos os lados.

Assim que a garota entra na Sede só resta esperar os outros chegarem, ela estava com os olhos vermelhos e inchados.

por **Oswald Lothringer** Qui Nov 14, 2013 4:39 pm

Oswald voltou para sua casa tentando se proteger da chuva com seu casaco. Ele escondia os livros debaixo do braço e corria apressado. Quem abriu a porta para ele foi Jon. Jane estava sentada na sala, brincando com algumas bonecas. A pequena sorriu ao ver seu irmão.

— Oz! Nossa, você pegou toda essa chuva! E o papai, ele não voltou com você? – A garota se levantou animada e correu para abraçar seu irmão.

— Er, olá Janey. Papai não vai voltar agora. Ele foi viajar. – Ele a abraçou de uma maneira desajeitada, pois ainda queria esconder os livros. – E acontece que eu vou viajar também. Vou subir para arrumar as coisas, jájá eu desço para me despedir de você.

O garoto subiu as escadas e foi até o seu quarto. Ele se trocou primeiro e então começou a separar roupas em uma mochila. O fez com pressa, ainda tinha outras coisas para resolver. Assim que fechou a mochila ele desceu as escadas em direção a cozinha. Certificou que sua irmã não estivesse por perto e pediu que Jon se sentasse com ele, pois ele tinha coisas a pedir para ele. O garoto foi falando entre as colheradas de sopa.

— Olhe, me desculpe mas vou ter que contar muito com você, Jon. – Oz estava sério, ele não podia perder muito tempo. – Primeiro, o bar do meu pai. Não tem ninguém para administrá-lo, já que meu pai foi preso e eu tenho que viajar. Gostaria que você fosse até lá amanhã, logo cedo, se possível. Coloque um bilhete no vidro frontal avisando que está fechado por tempo indeterminado.

— Certo, jovem senhor. – O criado concordou calmamente. – Seria muito incômodo se perguntasse o motivo da sua ausência prolongada?

— Agora que meu pai não está aqui eu sou o representante da família Lothringer no conselho, preciso fazer essa viagem para decidir algumas coisas. Enfim, sem distrações. Minha mãe, como ela está?

— Senhora Amelia não teve vontade alguma de sair de seu quarto hoje. Comeu um prato de sopa na janta e desde então não me chamou. Ainda não falei sobre o Sebastien à ela.

— Certo. Não tenha pressa em lhe dizer o que aconteceu com meu pai. Diga a ela que ele foi viajar. Não vou me despedir dela agora, portanto avise-a que eu fui com meu pai. E por Arceus, não permita que ninguém diga a ela e nem a minha irmão o que realmente aconteceu com meu pai. Por favor, cuide de ambas enquanto não estiver aqui. Se faltar algo não se preocupe, pode usar o dinheiro da família para comprar algo. Eu sei que meu pai confia o bastante em você e que ele já te disse que pode fazer isso se necessário.

— Sim, ele já confiou as suas riquezas à mim uma vez.

— Exatamente. Então, me desculpe por te sobrecarregar com essas tarefas, Jon. Espero que tudo fique bem, tenho que ir agora.

— Tudo bem, Oz. Boa viagem, eu desejo que tudo dê certo.

— Obrigado.

Oswald voltou para a sala. Sua irmã dormia em sofá, abraçada em uma de suas bonecas. Ele não teve coragem de acordá-la para se despedir, então apenas deu um beijo em sua testa e saiu pela porta. Ele não sabia que horas eram, mas deveria estar um pouco atrasado. Agora ele vestia um casaco maior e mais grosso, o suficiente para lhe proteger da chuva. Ele correu até a sede do conselho, que mesmo estando com o casaco ele não cobria sua cabeça e ele não queria tomar muita chuva.

por **Valerie Overthon** Qui Nov 14, 2013 5:22 pm

Valerie estava muito animada com todos aqueles planos. Finalmente o garoto medito e idiota estava concordando em deixar sua covardia para trás e fazer o que era certo. A garota então pega seu livro e a caixa e corre para casa. Ela não se importava em pegar chuva, sua única preocupação era o livro da família. Ele foi protegido como se fosse a vida de Valerie, até chegarem em casa.

Chegando em casa, Valerie dá de cara com o vazio. Não havia ninguém ali. O porquê dos empregados não estarem ali? Ela não sabia responder. Mas no fundo era melhor que fosse assim, ninguém a impediria. Valerie pegou alguns vestidos e calçados. Depois, foi até a cozinha e encheu sua bolsa com os biscoitos doces que ela adorava.

- Quero ver quem é que vai me impedir de comer tudo de uma só vez, desta vez...

Ela então segue para o conselho e lá encontra algumas das crianças de antes. Valerie não gostava de ver alguém sofrendo, principalmente quando esta pessoa está sozinha. Valerie caminha até Julietta e pega sua mão.

- Não se preocupe, vai dar tudo certo! - disse a ela, com um sorriso fofo.

por **Julietta Seaujorn** Qui Nov 14, 2013 5:29 pm

Julietta avista Harry e Oswald chegando no meio da chuva intensa. Ela se levanta e encara os dois.

— Os outros estão atrasados. Não podemos esperar mais, na verdade EU não quero esperar mais.

As lágrimas começam a escorrer do rosto de Julietta mas ela logo as afasta com a mão, não queria demonstrar tanta fragilidade que a consumia por dentro, queria ser forte e mostrar aos outros determinação. De repente ela se vê tocada por uma garota que não tinha visto até então. Ela era tão pequena que era possível notar o quão injusto é tudo isso, como que ela pode ser a herdeira do Conselho com tão pouca idade? Ela terá de ser determinada e corajosa, conseguir passar por tudo o que está acontecendo de uma forma melhor que a qual Julietta está lidando.

— Obrigada... - retribui o sorriso da garota com um fechado e semi-conformado. - Então... vamos?

por **Oswald Lothringer** Qui Nov 14, 2013 6:25 pm

Logo que chega à sede do Conselho, Oswald é parado por Julietta, ele não esperava por isso e então parece um pouco espantado.

— É, err... Não sei. Acho que deveríamos esperar um pouco mais. As vezes aconteceu algum imprevisto por conta da chuva ou algum problema em casa. Não podemos ser tão radicais assim, Julietta. – Ele se acalma aos poucos, deixando de parecer assustado. Ele tenta transmitir sua calma através da fala, não queria desentendimentos antes mesmo da viagem começar.

por **Harry Winterwood** Qui Nov 14, 2013 7:53 pm

— Bem, eu dei um prazo. Ainda faltam... – o garoto retira o relógio de bolso e o abre. – Alguns minutos. Éramos muitos na sala de reuniões. Quanto mais gente, melhor.

por **Jade Sleether** Qui Nov 14, 2013 9:18 pm

Jade pegou o livro sobre a sua família e colocou um casaco sobre a sua cabeça, cobrindo também seus ombros e parte das costas. O amuleto foi guardado em um bolso do casaco. Assim, ela saiu do prédio do Conselho caminhando o mais rápido possível, evitando molhar o livro.

Ao chegar em casa, se deparou com seu irmão Jasper.

- Jade, o que aconteceu com nossa mãe?!

- Acusaram ela de bruxaria. - Respondeu enquanto tirava o casaco. - E foi presa logo depois. Ela foi sentenciada à morte. O pai não te disse?

Jasper suspirou, tenso. Ignorou a pergunta da garota e fez outra no lugar.

- O que fazemos agora?

- Você eu não sei. Mas eu tenho que ir atrás dela.

Antes que seu irmão dissesse mais alguma coisa, Jade entrou no seu quarto e trancou a porta para não lhe atrapalharem. Pensou e organizou rapidamente as roupas que viria a usar na viagem, colocando-as em uma bolsa simples de couro. Em seguida, guardou o livro e o amuleto com seu Noibat.

Não demorou muito para baterem na porta de seu quarto.

- Jade. - Dessa vez era o seu pai.

A cigana abriu a porta.

- O quê?

- O que você planeja fazer?

- Vou trazer Athalia de volta.

- Jade, você não pode desafiar a Guarda Real! Nem sequer sabe o poder dessas pessoas! Não quero que você se dê mal por conta de uma ação precipitada.

- Pai. - Jade suspirou, mantendo a calma. - Eu vou fazer isso. E não é uma ação precipitada. - Nisso, seguiu até a cozinha e colocou alguns alimentos na bolsa. Quando retornou para a sala, viu Jasper e Aaron a aguardando.

- Jade, não seja louca. - Disse seu irmão. - Isso não vai dar em nada.

- Pensei que vocês iriam se despedir.

- Não faz sentido nenhum você ir, Jade. - Aaron contestou. - Você é a próxima responsável por nossa família no Conselho!

- Não. - Ela fitou ambos com um olhar frio. - Vocês sabem que não. E também sabem que eu não pertenço a este lugar.

Um silêncio tomou conta da sala. Jade abriu a porta de casa e caminhou sem olhar para trás.
Realmente, a única pessoa que lhe transmitia a sensação de possuir uma família era a sua mãe. Sem ela, era como se alguém tivesse jogado um balde de água fria no seu rosto e dito que aquela não era sua família de verdade.

Ela se dirigiu ao ponto de encontro em silêncio, um pouco afastada dos demais.

por **Victoria Halestorm** Sex Nov 15, 2013 2:09 pm

"Amigos e familiares. Sei."
Foi o primeiro pensamento da garota ao ouvir as indicações do rapaz loiro. Foi aí que a realidade caiu na garota: apesar da falta de comunicação entre os dois, ela não tinha mais ninguém para além do seu pai. Por mais que passasse os dias todos fora de casa, por mais que quase nunca trocasse palavras com ele, por mais que se tenha sentido sozinha este tempo todo, Victoria sabia que o seu pai tinha de cumprir a sua função como membro do Conselho. E era tudo o que ela tinha em sua vida.
Pelo menos, até agora. Victoria olhou para o amuleto, a sua vontade era fazer Sneasel aparecer ali de novo, mas sabia que não devia - agora, tal como o garoto loiro havia indicado, deveria reunir o necessário para a viagem.

Victoria sentia agora a necessidade de ajudar o seu pai e estava entusiasmada com a aventura que lhe esperava. Pegou no velho livro poeirento - não tencionava lê-lo já, talvez quando tivesse mais tempo e disposição para isso - e saiu da sala, correndo pela chuva fria.

Quando chegou a casa, nada estava diferente. Como se nada tivesse acontecido. O silêncio invadia as divisões e a casa quase parecia abandonada com a falta de atividade.

Duas horas era mais que suficiente para a garota reunir tudo o que lhe pareceu importante - várias mudanças de roupa, comida e outros utensílios importantes. Antes de sair de casa, a garota aproveitou o tempo extra que lhe sobrou para ficar contemplando o espaço por uns minutos. Era triste não ter ninguém de quem se despedir, ainda mais triste era abandonar a casa onde crescera. Mas este seria o começo de uma nova etapa em sua vida.

A garota então virou as costas ao edifício e começou correndo, de volta para o conselho.

por **Harry Winterwood** Sex Nov 15, 2013 2:28 pm

A garota de cabelos escuros foi a última a chegar antes que o tempo determinado chegasse ao fim. Logo que a viu correndo, Harry colocou seu relógio de volta ao bolso e se virou para os outros.

— É, parece que não somos muitos. Nem todo mundo aguentou a pressão da missão. – O garoto encarava os herdeiros de cima à baixo, desferindo olhares analizadores e julgadores. – Bem, sei que muitos já fizeram isso, mas é bom reafirmar. Por que, antes de partirmos, não nos apresentamos? Vamos fazer assim: Nome, Idade e o que planeja alcançar com a missão.

Harry não tinha o mínimo interesse nos garotos, apenas estava tentando ganhar tempo, esperando que mais gente viesse para o ponto de encontro. Um grupo pequeno seria presa fácil para ladrões.

por **Valerie Overthon** Sex Nov 15, 2013 2:35 pm

Valerie não fez cerimônias e logo tomou à frente e se apresentou.

- Sou Valerie Overthon. Tenho 13 anos... mesmo que não pareça... E pretendo resgatar meu avô.

por **Julietta Seaujorn** Sex Nov 15, 2013 2:44 pm

Todos já haviam chegado e Julietta não espera a hora de partir. Harry a interrompe quando faz a pergunta se referindo a todos. Julietta acha essa uma ótima ideia já que não conhece ninguém e está viajando com desconhecidos.

— Me chamo Julietta da família Seaujorn, tenho dezessete anos e a única coisa que quero é minha avó de volta, preciso trazê-la de volta e acabar com esse negócio de bruxaria.

A raiva toma conta de Julietta, nunca ela tinha sido dominada por um sentimento tão grande, até que palavras horríveis saem de sua boca.

— Meu desejo é torturar e matar a Rainha, assim como fez com muita gente.

por **Jade Sleether** Sex Nov 15, 2013 3:30 pm

Jade achou desnecessário ter de se apresentar novamente. Mesmo assim, repetiu seu nome.

— Jade Sleether. 17 anos. Quero trazer minha mãe de volta.

por **Victoria Halestorm** Sex Nov 15, 2013 4:40 pm

Assim que Victoria chega à sala do Conselho, apercebe-se que fora a última a chegar. A garota se sentiu embaraçada por causa disso, pensava não demorar tanto tempo.

A garota tentou não dar muito nas vistas e limitou-se a responder à pergunta do garoto.

- Victoria Halestorm, 16 anos. Acho que estamos aqui todos pelo mesmo motivo, não? Recuperar o que de nós foi tirado. E aprender mais sobre estas criaturas... - a última frase saiu mais como um suspiro, quase inaudível.

por **Oswald Lothringer** Sex Nov 15, 2013 5:18 pm

— Bem. Meu nome é Oswald Lothringer, tenho 16 anos e quero trazer meu pai de volta. Não tenho nenhum motivo além desse.

E realmente não tinha. Apenas queria seu pai de volta e então continuaria com a sua vida normal e tranquila, como sempre foi.

por **Harry Winterwood** Sex Nov 15, 2013 5:18 pm

Ninguém mais chegou. Quando o grupo terminou de se apresentar ele parecia impaciente, batendo os pés no chão.

— Ai ai, sou Harry Winterwood... – O garoto dá uma leve pausa, olhando ao redor, na esperança de ter mais alguém chegando. – Tenho dezesseis anos e... – Mais uma olhada. – Quero só... – E uma última vez, agora já sem esperanças e com um semblante de medo. – Olha, a chuva já parou.

E realmente já tinha parado, mas alguns minutos atrás. O relógio de bolso marcava 22h47, dezessete minutos a mais do tempo que deveriam partir.

— Alguém teria um mapa atualizado? O mapa no meu grimório foi feito há mais de 100 anos, então não tem nenhuma descrição de cidade, só de Sunyshore porque foi a primeira cidade a ser construída.

por **Jade Sleether** Sex Nov 15, 2013 5:20 pm

Jade observou o loiro em silêncio. Parecia que ninguém mais tinha um mapa, então se pronunciou.

— Eu tenho. — Disse, retirando um pequeno mapa da bolsa. — Minha família tem origem cigana, então a maioria dos lugares importantes estão aí.

por **Harry Winterwood** Sex Nov 15, 2013 5:42 pm

Harry fez questão de colocar sua luva antes de tocar no mapa oferecido pela garota cigana. Quando o apanhou, observou-o minuciosamente.

— Hm. – Suspirou. – O santuário mais próximo de Verity não fica tão longe, então. Jubilife City. É a maior cidade na região oeste de Sinnoh. Estranho uma cidade tão grande ser o lar de um santuário bruxo antigo. Vamos esperar que ele ainda exista, se quisermos ver os nossos parentes novamente.
Pegaremos o caminho ao leste, então. Vamos? – Sem esperar os outros, ele parte em caminhada. Queria sair na frente para mostrar que era o líder e tomava as decisões ali.

por **Cresselia** Sex Nov 15, 2013 7:03 pm

A saída da cidade foi silenciosa; a maioria dos moradores de Verity já dormiam. A Pena da Lua só surtia efeito antes da meia-noite, então aqueles que as possuíssem deviam estar adormecidos antes da décima segunda badalada do relógio que ficava no topo da catedral arceica. Os herdeiros o ouviram quando já estavam há alguns metros do portão.

Existia apenas uma estreita trilha no meio da floresta que separava as cidades de Verity e Jubilife, mas ela não seria a tomada pelos garotos. Aquela era a Estrada Real, caminho dos guardas reais. Muito perigosa. Decidiram então tomar um caminho alternativo; ou melhor, criar um caminho alternativo. A vegetação ainda estava encharcada, então cada passo dentro da selva encharcava as roupas e corpos dos exploradores de primeira viagem. O frio era cruel, uma vez que o inverno se aproximava. Não seria uma caminhada fácil. Três horas de caminhada foi tudo que precisaram para já estarem esgotados, famintos e com frio.

por **Harry Winterwood** Sex Nov 15, 2013 7:08 pm

— NÃO AGUENTO MAIS! – O garoto chutava e batia em uma árvore, descontando seu ódio pelos vegetais encharcados. – Minha roupa é de seda Kalosiana! E está arruinada! Meus pés não foram feitos para caminhar e nunca senti tanto frio na minha vida. E meu cabelo está ridículo também. Chega! Vamos voltar! Essa história de bruxaria não vale a pena se tenho que virar um trapo velho no meio do caminho.

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