Sweet Nightmares
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Canalave Town

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Henry Walker
Cresselia
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Mensagem por Cresselia Sex Nov 22, 2013 3:22 am



Canalave Town
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Ao extremo oeste de Sinnoh, a pequena cidade portuária de Canalave é conhecida como a segunda maior parada para barcos comerciais e turísticos do continente. Sendo assim, toda o movimento da cidade gira em torno de seus portos e barcos.

Próxima ao píer principal, a Biblioteca de Canalave guarda um dos maiores acervos de livros Kalenses – muitos deles trazidos durante a grande imigração.

Uma larga e comprida ponte que atravessa o mar liga Canalave à Rota 208.

Pontos de Referência:


  • A Larga Ponte
  • A Biblioteca de Canalave
  • O Hotel Portuário
  • O Píer Principal



Pokémons disponíveis:
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Última edição por Cresselia em Dom Nov 30, 2014 4:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Cresselia Sex Nov 28, 2014 9:49 pm



A Ponte Marítima
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A Ponte Marítima liga Canalave Town à Rota 208. É uma estrutura de madeira e bronze com alguns sinais de ferrugem. Fortes ventos passam pelo local com alta frequência fazendo com que a ponte balance esporadicamente.
Wingulls frequentemente descansam em seus corrimãos.

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Mensagem por Henry Walker Sex Nov 28, 2014 9:53 pm





◈ PRÓLOGO


O relógio marcava quinze pras quatro da madrugada.
O rapaz se remexia em sua cama, inquieto.
Era impossível ter uma noite tranquila de sono. Pesadelos dominavam a mente do rapaz todas as noites, e aquela noite não foi diferente.

Escuridão. Vazio.
Uma luz no fim do túnel.
Um grupo de crianças.
Uma voz:

“JUNTE-SE À ELES. ESSE É O SEU DESTINO, HENRY WALKER.”

Henry acordou num pulo, gritando.
Cobriu os olhos e puxou os cabelos, ofegante. Suava frio, e suava muito. Suas vestes e os lençóis da cama estavam encharcados de suor.
Sua cabeça dóia. Parecia explodir.

— O q-quê...C-Comoassim...

Uma forte pontada na cabeça o fez se contorcer de dor.
Outra visão.

Henry levantou-se da cama. Pegou o lampião que estava em cima do criado-mudo e o acendeu, percorrendo a casa.
Ele se dirigiu até o escritório. O fogo criava sombras fantasmagóricas por todo o lugar, iluminando as enormes e empoeiradas prateleiras carregadas de livros. Empoeiradas por pura preguiça do rapaz em limpar a coleção da família, sua única herança.
Livros de feitiçaria.
Qual deles era o certo...?

Henry deixou o lampião sobre a mesa, procurando entre os livros pelo certo.
“Feitiços básicos volume 1”
“Bruxaria para iniciantes”
“Como cozinhar um belo ensopado de Croagunk”

Henry bufou, jogando os livros no chão, descuidado. Continuou a vasculhar as prateleiras.

— Uma ajuda seria boa. — sussurrou, irônico.

No mesmo instante, o rapaz sentiu outra pontada na cabeça.
Ele fechou os olhos. Caminhou pelos livros e pela biblioteca, indo até uma prateleira e puxando um livro.
O livro que procurava.
Era antigo. A capa era de couro, pele, tanto faz. Inscrições rúnicas estavam marcadas por tudo. O desenho de um pássaro de olhos escuros e expressão vazia estava entalhado ali.

Henry sentou-se no chão, próximo ao lampião. Abriu o livro. Folheou suas páginas.
A imagem de uma mulher chamou sua atenção.



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“Olá, Henry. Tendo boas noites de sono?”



Henry franziu o cenho. Aquele livro deveria ter sido escrito há anos, mas era como se sua escritora estivesse falando pessoalmente com ele.
Como se soubesse sobre ele.


“Sou Annick Walker. Sua bisavó.

Não fique com essa cara de tolo; você sabe muito bem dos poderes que cercam a família Walker.

Assim como você e toda nossa família, tenho o dom da clarividência. Eu vi você, Henry. Eu vi você em meus sonhos. E você está destinado a algo grandioso.

Como sei muito bem que você é um malandro preguiçoso que mal arruma sua cama, tenho certeza que nada sabe sobre mim ou nossa família.

Eu vim de Kalos. Nossa família sempre foi de feiticeiros e videntes poderosos.

Num certo dia, durante minhas viagens, encontrei com uma estranha criatura. Era um pequeno pássaro de plumas coloridas e semblante indiferente, um Natu".


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“Eu sabia que aquele encontro mudaria tudo. Mas estávamos destinados a ficar juntos, eu sabia disso.

Huitzilopochtli, como era chamado, era uma criaturinha interessante. Extremamente sensível. Era quieto e dificilmente se movia ou falava. Não costumava demonstrar emoção alguma, mas nós dois tínhamos uma forte ligação.

Assim como os Walker, ele tinha o dom da clarividência. Era capaz de prever o futuro e ver o passado. Estava sempre com um olhar distante, como se visse algo que ninguém mais pudesse ver.

~

O tempo passou. Continuei com minhas viagens e meu trabalho de vidente. Huitzilopochtli estava sempre por perto, me auxiliando em meus trabalhos. Ele era agora uma criatura graciosa; eu sentia orgulho em tê-lo como meu companheiro.”



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"Os outros não nos viam com bons olhos...

Bruxa, era como me chamavam. Isso sem contar os nomes piores.

Não nego que praticava a feitiçaria. Os Walker são conhecidos justamente por isso.

Mas tudo logo saiu do controle. Dedos me apontaram e fui traída por meus clientes mais fiéis.

Kalos não era mais um lugar seguro. Eu e Huitzilopochtli precisamos fugir.

Eu sabia que não tinha como fugir do meu destino. Mas mesmo assim, fui tola e o fiz.

Juntei-me à um grupo de jovens que, assim como eu, possuíam criaturas como seus companheiros. Que assim como eu, estavam fugindo.

~

Chegamos à um outro continente. Um lugar onde poderíamos recomeçar. Viver nossas vidas longe das fogueiras da inquisição.

Huitzilopochtli me alertou sobre o futuro que eu me negava a ver.

Estávamos todos condenados.

Tínhamos fugido do fogo, mas não podíamos fugir do nosso destino.

Eu fui fraca. Tive medo do meu destino.

Me neguei a viver em Verity Town. Abandonei meus companheiros. Apaguei nosso nome da história e fugi para as montanhas.

Casei-me. Tive filhos. Meus filhos tiveram filhos.

Tentei levar a vida, ignorando os alertas de Huitzilopochtli. Vivi nas sombras do desconhecido e condenei minha família ao mesmo fardo.

A casa onde você está já foi minha casa. Sua cama já foi a minha. Assim como seu sangue e sua carne também me pertence, meu destino também lhe pertence.

Eu e Huitzilopochtli partimos dessa para uma melhor. Mas nosso objetivo em vida foi passado para você, Henry.

Confiamos essa missão à você. Junte seus pertences e tudo o que achar necessário para a viagem.

(Não, sua cama não é necessária, Henry. E nada de levar as cinzas da sua mãe na mochila, isso é estranho.)

Leve o Grimório com você. Ele o ajudará a entender essas criaturas fantásticas que se chamam Pokémon.

Procure pelo colar. Ele é importante.

Saia ao nascer do sol. Você sabe para onde seguir.

Pergunte à Harry sobre as Penas da Lua. Elas irão sumir com seus pesadelos e lhe garantirão as noites de sono da qual tanto precisa.

Não vou pedir para você se comportar. Sei que você não tem a capacidade de fazer isso. Apenas tente não assustar seus colegas de viagem com seu jeito estranho de ser.

Lembre-se, Henry. Você está destinado à isso. E não se pode fugir do destino.”




Henry estava pasmo, sem reação.

Tudo aquilo parecia loucura.
Mas ele era um Walker. A loucura corria em suas veias.

O rapaz riu. Jogou o livro para o lado e deitou-se no chão, espreguiçando-se.

— Uma jornada, hm? Isso parece divertido... — ele deu um sorrisinho. — Já estava entediado de ficar na cama o dia todo mesmo...

Ele bocejou. Levantou-se do chão.

Como se soubesse exatamente onde o tal Grimório estava guardado, foi até uma prateleira e pegou o livro de lá, folheando-o rapidamente. Várias imagens das mais diferentes criaturas estavam pintadas ali, além de informações sobre elas. Aquilo seria útil.

Henry juntou o livro de sua ancestral do chão e saiu da biblioteca. Voltou para o quarto e abriu todas as gavetas do armário, retirando de lá vários pares de meias (meias são importantes! Quem vai esquentar seus pés nos dias frios??) e mudas extras de roupas.

Após guardar tudo numa grande mochila, seguiu para a cozinha. Pegou toda a comida que tinha ali (que não era muita, alías) e enrolou numa trouxa, separando algumas ataduras e pomadas que viriam a calhar durante a viagem.

Henry ficou muuuito tentado a levar as cinzas da mãe consigo, mas seguiu o conselho da ancestral e deixou o vaso de cinzas em sua prateleira, em cima da lareira. Ele continuou seu passeio pela casa, catando qualquer coisa que parecesse útil e/ou interessante. Isso incluía Nana, uma boneca voodoo. Nana apreciaria o passeio.

Quando estava prestes a sair de casa, Henry percebeu que ainda estava com seu pijama. Ele realizou um facepalm e voltou correndo para o quarto, trocando de roupa e colocando um longo manto/casacão/sobretudo. Revirou a caixa de jóias da família, pegando seus colares e anéis favoritos.

Henry encontrou ali um colar simples. Seu cordão era negro e possuía uma pedra vermelha com entalhamentos rúnicos de pingente.

— Hm. Colar bonito. O que diz aqui...?

Ele esfregou a pedra. Uma luz avermelhada tomou conta do lugar, cegando momentaneamente Henry.

O rapaz franziu o cenho. Nada parecia ter acontecido.

— .......Certo.

Henry deu de ombros.

Foi até o espelho, dando uma olhadinha em seu visual.

— Estou um gatinho rsrsrs

Ele deu uma piscadinha para seu reflexo. O chapéu de pássaro-verde-com-olhar-zumbi era um pouco estranho, mas deixava sua cabeça quentinha.

Henry colocou a mochila nas costas. Deu uma última olhada em sua casa (que mais estava para um casebre) e para sua cama.
Sentiria saudades de sua cama.

Saiu de casa, trancou a porta da entrada. Estava frio lá fora.

O sol já ia nascendo.

Henry respirou fundo.
Com um sorrisinho estampado no rosto, se pôs a caminhar.

— Destino, aí vamos nós.






Após chegar em Verity City e não encontrar ninguém, Henry tentou seguir o rastro do grupo.
Quando estava certo de que tinha se perdido e que nunca mais os encontraria, teve uma visão.

Ponte.

Era para lá que tinha que ir.

Henry retomou a caminhada.

— Sinto que estamos próximos, Itzil!! — sorriu. O Natu empoleirado em sua cabeça nada disse. — Melhor começarmos a pensar na nossa entrada triunfal!!

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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 6:42 am




Chegaram no fim da Rota 208 perto do meio-dia depois de uma breve parada para café-da-manhã, onde comeram pães secos e farinha cedidos pela garotinha. Vendo que guardas não estavam próximos, os herdeiros deixam de se esgueirar por entre a vegetação e adentram a estrada de terra assim que avistam uma placa indicando "Canalave Town". Logo atrás da placa, uma grande ponte antiga cortava o mar.
O sol que se escondia atrás das nuvens, as fortes ondas que traziam consigo a umidade e os frios ventos de outono faziam com que a temperatura caísse drasticamente.

— "Pequena vila portuária?" – zombou Harry. – Canalave é a segunda maior cidade do sudoeste de Sinnoh! Espero que estejamos no lugar cert... – e então ele percebeu. Alguém os observava atentamente de cima da ponte. E não parecia ser só coincidência que o rapaz os encarava quase que sem piscar.

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 10:46 am



Oswald observa a ponte, atraído pela construção. Desde criança ele sempre se impressionou por arquitetura, mesmo que fosse tão rústica quanto a enferrujada ponte de bronze.
— É verdade.. Mas talvez a garota tenha se confundido. Afinal, não são todos que conhecem tão bem as outras cidades. Muitos deles nem saem das suas. – ele desvia o olhar da ponte, observando os arredores. – De qualquer jeito, não acho que vai ser ruim irmos até Canalave.

E então ele nota, dirigindo seu olhar de volta à ponte. Quase ao mesmo tempo que Harry, ele vê o garoto que os observava. Ele bate com seu cotovelo de leve no outro, chamando sua atenção.
— Er, o que será que isso significa? Será que é algum enviado Kalosiano...? Não acho uma boa permanecermos aqui.
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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 10:49 am



Henry esperou na ponte pelo seu encontro fatídico com o grupo de herdeiros.
Logo que chegou na ponte, eles apareceram. Pontualidade é tudo.
Ele encarou o grupo com um olhar tão intenso que era de cortar a alma, reconhecendo cada um deles.

— Certo...Picori, uma ajudinha...? — sussurrou, deslizando o dedo pelo segundo glifo da pedra em seu pescoço.

O Shuppet não se materializou. Mas era possível sentir sua presença. Ele estava ali.

Ominous Wind.

Uma forte rajada de vento atingiu a ponte, fazendo-a ranger. O vento era tão forte que chacoalhou não apenas a estrutura da ponte, mas também o corpo de cada um dos herdeiros. Se não tomassem cuidado, era capaz de saírem voando.

O manto colorido de Henry balançou ao vento, assim como seus cabelos escuros. O Natu continuou imóvel em sua cabeça, fitando os humanos com um olhar vazio.

Screech. Repita o que eu dizer.

O Shuppet deu uma risadinha.
De modo teatral, Henry levantou os braços, fazendo o vento se concentrar ao redor de si. Ele murmurou as palavras para Picori, que as repetiu num tom poderoso e assustador:


— Ó, HERDEIROS!! O DESTINO FINALMENTE NOS REUNIU!! OS DEUSES OUVIRAM SUAS PRECES E FALARAM COMIGO EM MEUS SONHOS. FUI ENVIADO POR ELES PARA AUXILIÁ-LOS EM SUA JORNADA!! NÃO TEMAM, POIS DE AGORA EM DIANTE, ESTAREI LUTANDO AO LADO DE VOCÊS!


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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 11:20 am




Antes que pudesse responder à Oz, Harry foi interrompido pela estranha figura, que parecia invocar ventos nefastos contra os herdeiros.

— MAS O QUE É ISSO? – gritou, tentando fazer com que sua voz fosse ouvida mesmo com o vendaval que os açoitava. Calafrios percorriam o seu corpo enquanto ele cobria os olhos com o antebraço trêmulo.

Assim que o vento começa a girar mais intensamente ao redor do estranho rapaz, Harry passa o dedo indicador sobre seu medalhão e invoca Raptor, o Gible, que grunhe e ruge ferozmente na direção do vórtex.

— SAND-ATTACK! NA DIREÇÃO DAQUELE LUNÁTICO!! – ordena Harry.

O Gible então começa a cavar o chão e a lançar grandes quantidades de areia contra o garoto. Seu vórtex então se transforma em um tornado de areia.

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 11:32 am



Oswald se assusta com o forte vento repentino, colocando o braço na frente do rosto para tentar livrá-lo do vendaval. Ele encara o estranho garoto na ponte, tentando prestar atenção no que ele falava, mas era dificil conseguir focar nas palavras dele com todo esse vento.

— Mags, por favor!! – ele invoca a Slugma com o colar. Ela boceja, entediada, mas quando é atingida pelo forte vento ela fica atenta ao garoto na ponte. – Use Smog, Mags! Quem sabe assim ele pára!

A Slugma obedece a contragosto, liberando uma densa fumaça pela boca que segue seu caminho até a ponte.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 11:39 am




Henry não esperava que um dos garotos fosse transformar seu vórtex-super-maneiro num maldito vórtex de areia. E para piorar, ainda lançaram uma maldita fumaça negra e catinguenta em sua direção.
Ele tossiu, engolindo areia e quase se engasgando. O vórtex se desfez e lançou areia para todos os lados, inclusive sobre os herdeiros.

— *COF* E-EU *COF* NÃO SOU *COF* LUNÁTICO! *COF*

Picori riu. A entrada triunfal do rapaz havia sido totalmente arruinada.

O vento sumiu. Henry tentou em vão tirar a areia das vestes. Podia jurar que tinha areia em seu cérebro também.

— C-Como eu ia dizendo...estou destinado a seguir jornada com vocês. Tive uma visão e...cá estou! — ele abriu um sorriso, apontando para si mesmo. — Quem diria que vocês teriam um cara tão charmoso e incrível no time de vocês, hm? HM??

Com a ajuda de Itzil, Henry se teleportou. Como era uma curta distância, o golpe do Natu funcionaria perfeitamente. E era um truque incrível. Com certeza, deixaria todos eles de queixo caído.
Ele sumiu na frente do grupo e apareceu logo em frente à Harry.

— Henry Walker, ao seu serviço. — apresentou-se, fazendo uma reverência extremamente exagerada à Harry. — É um prazer conhecê-lo, Harry Edward Winterwood, líder do grupo.

O rapaz estendeu a mão de dedos esqueléticos cheios de anéis estranhos para o garoto, num cumprimento. Um sorrisinho enigmático estava estampado em seu rosto, como se fosse lançar algum tipo de magia em Harry logo que ele apertasse sua mão.

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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 11:49 am




Harry vira de costas quando vê a areia avançar, se protegendo com seu sobretudo de veludo. Quando o garoto se teletransporta para perto dele, o jovem dá um salto para trás e o encara, perplexo. Porém, ao ver que fora tratado com extrema cortesia, Harry se recompõe, batendo a poeira da roupa, arrumando as mangas e dando uma breve tossida para desobstruir a garganta.

— Não vou dizer que é exatamente uma honra conhecê-lo, Sr. Walker,  devido às circunstâncias atuais. – começa, calmamente e de olhos fechados. Ele então os abre para encarar o garoto de cima à baixo, fazendo uma breve careta ao ver a caracterização do garoto mais de perto. – Entretanto, é sempre bom encontrar um jovem cavalheiro que reconhece minha tão importante presença na alta sociedade de Sinnoh. Em que posso ajudá-lo? – ele dá um sorriso falso.

Raptor continuava a rosnar para o garoto.

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 11:56 am



Oswald gira o corpo para não ser atingido pela areia, e quando se vira ele vê o garoto perto deles, cumprimentando Harry.

— Mas, ei! Não, não temos um "líder do grupo". Somos um grupo, sem líder. – encara o garoto com estranheza e limpa areia de seu corpo. – E... quem exatamente lhe disse que deveria vir conosco? E.. como você tem as criaturas mágicas também?

Mags permanece quieta ao lado de Oz, mas irritada com a areia que foi jogada nela.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 12:13 pm




Henry recolheu a mão, visto que o garoto não a apertou. Ele dirigiu seu olhar ao outro garoto.

— Ah, Oz! Mas não vê que Harry é o mais capacitado entre todos nós para assumir esse cargo de tamanha importância...? Um grupo sem um líder é como um brigadeiro sem granulado: inaceitável, que vai contra toda a ordem natural e cósmica das coisas!!

O rapaz caminhou até Oswald, ficando de frente para ele. Um sorriso surgiu em seu rosto quando lhe perguntou quem havia lhe dito para se juntar à eles.

— O destino, meu caro. Estamos todos destinados a seguir viagem juntos. Sou exatamente como vocês: um bruxo, herdeiro. Minha ancestral fugiu de Kalos para Sinnoh com os ancestrais de vocês. Isso explica por quê eu possuo um colar. E um grimório. — ele mostrou seu colar para o grupo, que era igual ao colar deles. Picori entrou em sua mochila e pegou o Grimório, fazendo-o flutuar fantasmagoricamente na frente de Oswald.

Henry então voltou-se para Harry.

— Quero oferecer minha ajuda à vocês. Sendo um Walker, tenho o dom da clarividência e o talento para a feitiçaria. Um vidente em seu grupo seria algo muito útil, não seria? Imagine se você estivesse caminhando tranquilamente pelas estradas da vida... — ele aproximou-se de Harry, segurando seus ombros e olhando para o nada, imaginando a cena. - E de repente, BAM! UMA PEDRA!! E aí você tropeça nessa pedra e morre!! Isso seria um fim trágico para um Winterwood, não seria? Maaaas....se você tivesse um vidente com você como euzinho... — ele largou os ombros de Harry, pulando em sua frente e apontando para si mesmo de forma teatral. — Eu poderia prever essa tragédia e evitá-la. Muito prático, não é, não é?? Além disso, também sou um óótimo contador de histórias. Histórias são legais, não são?! Mas, além disso...Estou em busca de algo.

O tom de voz do rapaz diminuiu. Num sussurro dramático, disse:

— Penas da Lua. Eu necessito de uma. — disse, subitamente sério. Era estranho vê-lo sério.

Henry encarou Harry intensamente. As olheiras pesadas e escuras debaixo de seus olhos era um sinal claro de que sofria constantemente com pesadelos. Talvez até ao ponto de deixá-lo louco.

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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 12:39 pm




Harry escutou as palavras de Henry e parecia concordar quando o garoto se referia à ele como líder do grupo. Fora mesmo Harry quem reunira todo o grupo para saíssem atrás de seus familiares. Harry possuía a bússola e o mapa. E Harry também era o mais inteligente, sagaz, corajoso e bonito. O perfeito líder.

— Não sei de onde você inventou que não temos um líder, meu caro Oz. – disse, olhando com desprezo para Oswald. – Sou eu quem respondo pelo grupo, sim.

Henry então começa a falar sobre seu dom e sobre o quão útil seria para o grupo que eles tivessem alguém capaz de prever eventos futuros. Harry escuta tudo admirado.

— Bem-vindo ao grupo, Sr. Walker! – saúda ele, estendendo a mão para cumprimentar o peculiar jovem, mas recua rapidamente ao se lembrar da aparência grotesca das mãos de Henry. – Esse grupo não pode mesmo perder o seu líder para um evento tão desastroso como esse. Sua ajuda será mais do que útil para nós. – ele faz uma pausa, forçando uma tosse e diminuindo o tom de voz, quase para um sussurro. – ... mas temo não possuir um estoque extra de penas de lua.


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Mensagem por Jade Sleether Sáb Nov 29, 2014 12:46 pm




Jade não tinha certeza se poderia confiar em Henry ou não. O rapaz parecia ser completamente fora da casa. Ela franziu o cenho enquanto o fitava.

— Realmente, seria um evento desastroso. — Comentou sarcasticamente, referindo-se ao que Harry havia dito. — Bem-vindo ao grupo.. eu acho.


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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 1:00 pm




Henry abriu um largo sorriso, satisfeito em ver que tinha conseguido a aprovação de Harry. Tinha entrado no grupo assim como previsto.

Quando o garoto disse que não havia mais nenhuma pena sobrando, o sorriso sumiu de seu rosto. Seu semblante se tornou pensativo, e ele encarou Harry como se procurasse por um sinal de que ele estivesse mentindo.

Sua ancestral havia dito que Harry resolveria seu problema acerca das penas...Ela não podia estar errada.

— Mas você tem conhecimento sobre elas, não tem? Você não trabalha na botica de sua família? É você quem as vende/faz? Qual é o propósito delas? Como são feitas? — ele metralhou Harry com as perguntas, curiosíssimo. E mesmo que ninguém tivesse mencionado a botica dos Winterwood, Henry sabia dela. Muito estranhamente.

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 1:19 pm



— Bem-vindo?? Como assim vocês aceitam ele só porque disse que poderia nos ajudar? Eu posso falar isso também e não necessariamente quer dizer que eu vou! – Oswald começa a falar um pouco mais alto, preocupado por não conhecer Henry. – Você pode ter um colar e um grimório, mas isso é descabido! Que eu saiba só as famílias fundadoras tinham posse deles e você sequer é de Verity. E não, não temos um líder, Harry.

Oswald não entendia o que os outros herdeiros estavam pensando. Harry com certeza permitiu pelos lisonjeios do novo garoto, mas Jade? Por que Jade concordara assim tão fácil, justo ela que é mais desconfiada do que os outros? Henry era um garoto estranho, sem intenções claras e nenhuma sustenção para sua causa. Não havia nada nele que transparecesse confiança.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 1:48 pm




— De fato, não sou natural de Verity Town. Mas minha ancestral estava entre os fundadores. É meu destino seguir viagem com vocês e auxiliá-los em sua jornada. — disse, simplesmente, como se estar destinado àquilo era motivo suficiente. — É compreensível sua desconfiança, meu caro Oz. Até eu ficaria desconfiado se um rapaz tão bonito e incrível como eu aparecesse do nada na minha frente...O que acha de eu dar uma prova da minha lealdade, de que sou de confiança? O que me diz?

Henry deu um sorrisinho malicioso.

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 1:56 pm



Oswald encara Henry, tentando entender o sentido de suas palavras.

— Er, não. – dá um passo para trás, se afastando do garoto. Ele não gostava daquele sorriso. – Se sua ancestral estava entre os fundadores porque ela não permaneceu em Verity? Ela os abandonou? Se sua família já tem um histórico de desertores porque deveríamos confiar em você? Sinto muito, mas não consigo acreditar em seus propósitos. "Ser escolhido" não é o suficiente para mim, você precisará de algo mais além de sua palavra.

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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 1:57 pm




Harry ignorou Oswald, que insistia em descreditá-lo como o líder dos herdeiros, soltando uma breve bufada e revirando os olhos.

— Olha, eu não vejo por que o garoto ia surgir com um grimório, um colar semelhante ao nosso e ia sair mostrando seus seres mágicos por aí se ele fosse contra a nossa missão. – diz o garoto, tentando convencer Oswald.

Ele então nota que Raptor ainda estava visível na frente da ponte, onde pessoas poderiam passar e vê-lo, e o invoca de volta para o pingente, balançando-o no ar para que os outros também recolhessem os deles.

— Ele parece nos conhecer muito bem – bem até demais, pensou. – Ele não pode ser um dos soldados da rainha. Olha pro estado dele! Eu ordeno que ele entre para o grupo. – ele bate o pé no chão e cruza os braços, lançando um olhar desafiador para Oz.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 2:12 pm




— Sim, minha ancestral deixou o grupo de fundadores e se recusou a viver em Verity. — afirmou, sem entrar em detalhes. — Minha família pode ter fugido de seu destino, mas eu não irei. Serei fiel à vocês até mesmo além-túmulo. Meu fantasma vai pegar no pé de vocês à noite, podem acreditar.

Ele deu uma risadinha irritantemente irritante, que mais parecia um golfinho sendo espancado à pauladas até a morte.

Mesmo Oswald parecendo bem desconfiado, saber que tinha o apoio de Harry e o quase-apoio de Jade era reconfortante. Henry sorriu com a ordem de Harry.

—  As ordens do líder são lei. Farei parte do grupo. E como prova de minha lealdade, irei lhes ensinar como usar o dom da clarividência. Os Walker são especialistas no assunto. Com a clarividência, vocês podem localizar qualquer coisa...ou pessoa. Seria uma habilidade muito útil para encontrar seus parentes, não?

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Mensagem por Jade Sleether Sáb Nov 29, 2014 2:17 pm




Jade voltou a prestar atenção em Henry quando ele mencionou os parentes do grupo. A cigana tornou a pensar em sua mãe, agoniada com o que ela poderia estar sofrendo.

— Espero que isso não seja papo-furado. — Disse, cruzando os braços em seguida.


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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 2:22 pm




Harry ri um pouco do comentário de Henry, achando que era uma brincadeira boba, mas para imediatamente quando o garoto começa a rir. Instintivamente, Harry grita de horror e pula para trás, assustado com o som emitido pelo estranho, se escondendo atrás de Oswald, só saindo quando o vidente oferece seus conhecimentos em magia para eles.

— Adoraria! – diz ele, mudando totalmente de postura e apertando as mãos do menino, soltando-as e as empurrando para longe assim que sente a frieza delas. – Erm, mas é muito difícil aprender? Conte-me tudo!

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 2:26 pm



Oswald permanece sério quanto a tudo. Não conseguia acreditar na candura do grupo em confiar em Henry. Ele não diz nada, só observa os herdeiros sem acreditar em nada que Henry dizia.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 2:39 pm




Henry pareceu ligeiramente magoado com o comentário de Jade.

— Seu comentário me ofende, Jade. Você acha que eu sou algum tipo de impostor...? Posso lhe assegurar que não estou tentando passar a perna em vocês, pelo contrário: só quero ajudar. Se duvida tanto de meus poderes, posso fazer uma demonstração grátis para você mais tarde... — ele deu um sorrisinho enigmático.

O rapaz voltou-se para Harry, um tanto surpreso com seu gesto.

— Para mim, que tenho o dom, é fácil. Pode ser um tanto complicado para vocês, mas o sangue bruxo corre por suas veias. Podemos começar com algo básico como pequenos objetos...Eu explicarei mais após chegarmos em Canalave Town. Estou famintoo!! Um belo ensopado de Croagunk cairia muito bem agora...

Henry deslizou o dedo por seu colar, retornando Picori e Itzil para a pedra. Estava pronto para seguir andando.

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Mensagem por Jade Sleether Sáb Nov 29, 2014 4:23 pm




Levaria certo tempo até que Jade se acostumasse com a presença de Henry no grupo. Apesar da situação, ele parecia estar falando a verdade.

— Hã... certo. — Disse, sem querer puxar muito assunto com o rapaz.


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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 6:42 pm




— Eu estou é com sede. – comenta Harry enquanto o grupo começa a caminhar sobre a ponte. – Comemos uns pães secos com farinha que uma pirralha dramática nos deu. Tenho certeza que tem algo entalado aqui até agora... – ele aperta as mãos contra o pescoço e coloca a língua para fora, simulando uma asfixia.

O forte cheiro de peixe e mar empesteava o ar de Canalave e os barcos lotavam os portos. Apesar disso, não era surpreendente ver que as ruas eram desertas. Todos ficavam cansados de mais para trabalhar já que não conseguiam mais dormir.
Harry avista uma placa para a Biblioteca de Canalave e aponta para seus colegas.

— "Restaurante Literário"! Espero que tenham água.... Vamos!

Eles entram no estabelecimento – praticamente vazio – e se sentam. Um garçom bocejava encostado em uma parede, quase fechando os olhos, quando uma idosa o cutuca para que ele os servisse. O homem reclama, mas pega, de má vontade, um cardápio e joga sobre a mesa onde os herdeiros se reuniram.

— Restaurante literário... alimentamos sua mente e estômago.... o que desejam? Oaah... – diz, pronunciando as palavras de forma arrastada e em um volume quase inaudível.

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 6:50 pm




Henry sentou-se à mesa, observando o interior do estabelecimento. Dirigiu-se ao garçom:

— Vocês servem livros aqui? Livros não me parecem muito apetitosos...Aposto que devem dar uma má digestão terríível!! — ele deu sua risada tipicamente horrorosa.

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Mensagem por Harry Winterwood Sáb Nov 29, 2014 6:53 pm




Harry se assusta novamente com a risada repentina, mas se contém um pouco mais dessa vez.

— Eu quero água. Só água. Obrigado. – ele sorri, educadamente, e espera pelo garçom.

— Não servimos livros... – diz o garçom, fazendo "cara feia" para Henry. – A biblioteca é no segundo andar. – Ele soca a mesa e fuzila o garoto com os olhos. – AGORA FAZ A PORCARIA DO PEDIDO OU VAI EMBORA!

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Mensagem por Henry Walker Sáb Nov 29, 2014 6:59 pm




Henry não pareceu notar o mau humor terrível do garçom. Ou se notou, decidiu ignorar completamente.

— Aaaaah, isso faz sentido! Mas até que seria legal se existissem livros comestíveis, não? Imagine só, você compra um livro de "receitas" de bolos e cada página possui não uma receita, mas gosto do bolo! Aposto que seria um sucesso!! Aí vocês podiam literalmente fazer um restaurante de livros!

Ele deu uma olhada no cardápio, demorando-se para fazer um pedido.

— Hmmmmmmmmm...Eu gostaria de um bolo num formato de livro! Bolo em formato de livro, entendeu, entendeu?? Porque vocês são um ~restaurante literário~! Então faz sentido vender uma comida num formato de livro, né??

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Mensagem por Oswald Lothringer Sáb Nov 29, 2014 7:04 pm



Oswald ignora os comentários de Henry e também pede uma água ao garçom.

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