Ambientação

por **Cresselia** Qua Out 16, 2013 10:38 pm

AMBIENTAÇÃO

Pocket Monsters... Ou simplesmente Pokémon. Criaturas fantásticas que habitam o nosso mundo.
Com a invenção das PokéBolas nos anos 70, Pokémons deixaram de ser feras sobrenaturais e selvagens, passando a fazer parte do nosso dia-a-dia. Seja ajudando em trabalhos domésticos, se enfrentando em batalhas ou até mesmo como bichinhos de estimação.
O elo entre humanos e Pokémon havia sido construído para sempre.

Se voltarmos 350 anos no tempo, muito antes da descoberta das Apricorns que trariam primeiro conceito de Pokébola moderna, veremos que não foi sempre assim.
Nessa época, Pokémons eram seres temidos e adorados; criaturas extremamente poderosas (e, consequentemente, perigosas) e com habilidades mágicas estranhas aos humanos comuns.
Ninguém mantinha Pokémons como bichinho de estimação ou mesmo ajudante doméstico, existiam cercas que separavam humanos e Pokémons. Cercas não apenas físicas, mas ideológicas. Pokémons eram caçados e repudiados por algumas civilizações. Rumores diziam que apenas humanos sobrenaturais, bruxas, poderiam domar um Pokémon. Não demorou muito para que as acusações de bruxaria levasse domadores de Pokémon para as fogueiras da inquisição.

Kalos é a potência hegemônica do mundo civilizado. Suas explorações pelos mares a renderam as grandes colônias de Sinnoh, uma terra vasta e cheia de recursos naturais para serem explorados. Sua religião é a Arceica, onde Arceus é o grande ser criador do mundo e dos humanos, detentor do bem. Quem é contra Arceus, com certeza têm pactos com Giratina, o criador do mal e dos seres pagãos.

Sinnoh, o "Novo Mundo", recebeu seus primeiros imigrantes no início do século XVI. Famílias de burgueses ricos vinham conseguir mais riquezas nas novas terras fartas, enquanto famílias de camponeses imigravam em busca de novas oportunidades, uma vida melhor.

VERITY TOWN

É na pequena cidade de Verity que a jornada se inicia. No ano 1587, um grupo de famílias vindas de Kalos ergueu a aldeia na beira do Lago da Verdade. Protegidos pelos deuses antigos, os pioneiros pagãos fundariam uma próspera cidade, uma das primeiras em Sinnoh.
Com o tempo a pequena aldeia foi crescendo e se tornando uma cidadezinha, com imigrantes vindos de várias nações distintas.
As famílias que fundaram a cidade mantiveram a tradição de um conselho que administraria os assuntos da cidade e organizaria eventos e festivais culturais.
Depois da reforma Arceica, Verity, isolada, ao sudoeste extremo do continente, passou a ser uma das poucas cidades a não só cultuar os antigos deuses de Kalos, mas também a adicionar novas divindades aos seus costumes. Arceus praticamente não era citado na cidadezinha.

Nota: Verity Town ficava ao noroeste da atual Twinleaf Town.

O CONSELHO

Verity Town é administrada por um pequeno conselho de descendentes dos fundadores da cidade.
Cada uma das famílias fundadoras possui um brasão com um Pokémon "patrono", que representa a família. Por mais que a atual religião que é pregada pela terra-mãe repudie os Pokémons, a antiga religião os cultuava. Sendo assim, Pokémons ainda são admirados (à distância, afinal, são perigosos e indomáveis) por alguns verítios (cidadãos de Verity Town).

PAGÃOS

A inquisião Arceica já havia queimado milhares de pagãos em vários continentes, mas por que não em Verity? A pequena cidade era tão ao noroeste e isolada que era praticamente impossível de se chegar lá (Sinnoh começou a ser colonizada ao leste). O novo mundo ainda mal começara a ser explorado, então sinalização era algo em falta. Quase ninguém sabia da cidadezinha, mas aqueles que fugiam do "grande Arceus" e preferiam a antiga religião sempre buscavam saber. Era um refúgio de pagãos.
Boatos diziam que Verity guardava a maior comunidade bruxa do Novo Mundo, mas o povo da cidade não mantinha contato com Pokémons, apenas os viam em ilustrações e nos brasões dos fundadores.